Agende sua consulta
Fale conosco pelo WhatsApp
Catarata
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença oftalmológica indolor, quando não tratada adequadamente pode até mesmo levar à perda de visão (reversível por meio de cirurgia)

A catarata é uma doença oftalmológica que não provoca dor, mas que, quando não tratada adequadamente, pode levar a uma progressiva perda de visão (perda reversível somente por meio de cirurgia). Isso ocorre em razão desta patologia afetar o cristalino, que é uma estrutura ocular transparente que age como uma lente, permitindo a focalização dos objetos.

Na catarata, o cristalino torna-se opaco, reduzindo o poder de visão. A principal causa da doença é o envelhecimento natural desta “lente” ocular, o que faz com que a enfermidade seja muito mais comum em pessoas mais velhas.

Agende sua consuta agora mesmo com a Clínica de Olhos!

Quais são as causas e os fatores de risco?

Conforme anteriormente mencionado, a catarata é uma doença associada ao envelhecimento. No entanto, ela também pode ser provocada por outros fatores, tais como:

  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Ingestão por longo período de medicação com corticoide;
  • Traumas na região ocular;
  • Infecção ocular.
  • Exposição excessiva à luz solar sem a devida proteção, o uso de óculos com proteção UVA/UVB é muito importante para evitar doenças oculares como a catarata.

Sinais e sintomas

É importante salientar que os sintomas da catarata não costumam surgir logo no início da doença. Os sinais começam a aparecer de forma lenta e progressiva. Conforme o problema avança, o paciente começa a sentir mais dificuldade para enxergar. Entretanto, os sinais podem incluir:

  • Visão embaçada, turva ou confusa;
  • Dificuldades para ler, dirigir ou andar;
  • Sensibilidade à luz;
  • Alteração na percepção de cores;
  • Escurecimento da visão.

Visão clara: livre-se da catarata!

Agende uma consulta

Tipos de catarata

A catarata apresenta algumas variações. Vamos conhecer melhor cada uma delas abaixo:

Senil

Associada ao envelhecimento, a catarata senil atinge pacientes geralmente com mais de 50 anos e pode ser subdividida em três tipos. O primeiro deles é a nuclear, que é formada no centro do cristalino, conferindo um aspecto esbranquiçado ao olho nas fases mais graves da doença.

Também existe a cortical, que acomete as regiões laterais do cristalino e no início não traz nenhum impacto na visão central. Por fim, existe a catarata subcapsular posterior, que surge adjacente à cápsula posterior do cristalino, sendo mais associada à diabetes ou ao uso de medicamentos corticoides.

Traumática

Conforme seu próprio nome já diz, esta versão da doença está associada a um trauma sofrido pelo paciente na região ocular, como uma queimadura, uma lesão ou um acidente. Socos ou penetração de objetos nos olhos podem desenvolver esta forma de catarata.

Vale dizer que este tipo não acontece imediatamente após o trauma, podendo levar alguns anos para se desenvolver.

Secundária

Aqui, a doença pode surgir em decorrência de doenças secundárias, como diabetes ou hipertireoidismo, além em decorrência do consumo de medicação corticoide por longo período. É muito importante realizar o devido acompanhamento médico oftalmológico destes pacientes que apresentam estes tipos de risco aumentado para a catarata.

Congênita

Trata-se de uma má formação do cristalino durante o desenvolvimento do bebê, e pode afetar um ou até mesmo os dois olhos. A doença pode ser identificada logo após o nascimento da criança, por meio do teste do olhinho.

Uma vez diagnosticado o problema, a regra é realizar um procedimento cirúrgico o mais breve possível, de modo a evitar o comprometimento da visão ou outros eventuais problemas oculares durante o crescimento.

A congênita pode estar associada a fatores genéticos ou a doenças metabólicas, como galactosemia, infecções (como a rubéola) ou desnutrição da mãe durante a gestação — daí a importância de a gestante realizar de forma adequada o pré-natal.

Como prevenir a catarata?

A possibilidade ou não de prevenção ao surgimento da catarata está associada ao fator que gerou a catarata (causa etiológica). Isto porque, nos casos de catarata senil, não há uma forma de prevenção da doença. Já nos casos de catarata traumática, secundária e congênita, existe a possibilidade de prevenção.

Evitar o tabagismo, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, controlar a diabetes, fazer uso de medicamentos somente com orientação médica e utilizar óculos de sol são ações muito importantes na prevenção da catarata secundária. E no caso das gestantes, realizar o acompanhamento pré-natal é essencial para poder evitar a catarata congênita no bebê.

Quais são os exames para diagnóstico?

O diagnóstico da catarata é obtido após a realização de exame oftalmológico completo, que consiste na avaliação da acuidade visual, análise do fundo de olho, exame de biomicroscopia ocular em lâmpada de fenda, dentre outros exames complementares. No recém-nascido, o teste do olhinho é o exame que pode detectar a catarata congênita, dentre outras doenças oculares.

Quais são as opções de tratamento?

A única opção eficaz para tratamento da catarata é a cirurgia. A doença não pode ser revertida com o auxílio de tratamentos clínicos, medicamentos ou com simples aplicação de colírio.

Cirurgia de catarata

Basicamente, o tratamento cirúrgico da catarata consiste na retirada do cristalino opaco e sua subsequente substituição por um cristalino artificial: a lente intraocular.

Para mais detalhes sobre as técnicas utilizadas, acesse nossa página “Cirurgia de Catarata”.

Para saber mais a respeito da catarata e tirar suas dúvidas a respeito da doença, entre em contato e agende uma consulta na Clínica de Olhos.

 

Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde;

Manual MSD;

BRASCRS.

Entre em contato
e agende uma visita.