Também conhecida como terçol, é uma inflamação aguda focal que ocorre em glândulas localizadas nos bordos das pálpebras.
Hordéolo, também conhecido como terçol, é uma inflamação aguda que ocorre nas glândulas de Meibômio ou em outras glândulas do bordo palpebral e geralmente é causada pela bactéria estafilococos. A lesão se assemelha a uma pequena bolinha amarelada, com aspecto semelhante a uma espinha.
A maioria dos casos de hordéolo são externos e não são graves, desaparecendo espontaneamente após alguns dias. Os hordéolos internos, por sua vez, são mais raros e demoram mais tempo para desaparecer, ainda que a maioria dos casos também não sejam graves.
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Causas e fatores de risco do hordéolo
Os hordéolos são causados por bactérias que contaminam os cílios ou as glândulas localizadas nos bordos das pálpebras. Essa contaminação ocorre, na maioria das vezes, como consequência do bloqueio dessas glândulas pela oleosidade da pele ou por agentes externos.
Qualquer pessoa pode ter hordéolo em algum momento da vida. No entanto, existem alguns fatores que aumentam o risco do surgimento da lesão em algumas pessoas. São eles:
- Blefarite (inflamação das pálpebras);
- Pele muito oleosa;
- Condições que alteram a regulação hormonal, como gravidez, puberdade e idade avançada;
- Problemas relacionados ao funcionamento das glândulas.
Sinais e sintomas do hordéolo
O principal sintoma de um hordéolo é um sinal que se assemelha a um nódulo ou um inchaço na borda de uma das pálpebras. Geralmente, contém pus em seu interior — com o passar do tempo, a secreção é expelida naturalmente —, por causa da infecção bacteriana que o causa.
Veja com clareza: dê adeus ao hordéolo
No caso do hordéolo externo, a protuberância é ainda mais perceptível e pode ter a ponta amarelo-esbranquiçada, semelhante a uma espinha. Além disso, pode haver outros sintomas, tais como:
- Incômodo ao abrir e, principalmente, fechar a pálpebra;
- Lacrimejamento;
- Vermelhidão;
- Fotofobia;
- Dor na área afetada e seu entorno.
Diagnóstico do hordéolo
O diagnóstico do hordéolo deve ser feito pelo médico oftalmologista e costuma ser clínico, isto é, dentro do próprio consultório com base na análise da história do paciente em relação aos sintomas e um exame físico para avaliar a gravidade da lesão.
Também é importante realizar a diferenciação entre o hordéolo e o calázio, uma lesão interna semelhante que atinge outro tipo de glândula na região das pálpebras. Dependendo da localização da lesão, é importante também diferenciá-la em relação a outras doenças, como a dacriocistite (infecção do saco lacrimal) e a canaliculite (inflamação dos canais lacrimais).
Tratamento do hordéolo
O tratamento do hordéolo é, na maioria das vezes, simples, e consiste em manter a região limpa e com aplicações de compressas mornas por, em média, quatro vezes ao dia. O calor auxilia na liquefação da secreção e no alívio de sintomas desconfortáveis e dolorosos. A maioria dos nódulos diminui e desaparece ao longo dos dias apenas com esse cuidado.
Em alguns casos, quando não há remissão da lesão e, principalmente, os hordéolos externos ou que são acompanhados de outras infecções na região, pode ser recomendada drenagem da secreção e o uso de antibióticos por via oral ou por meio de colírios.
Prevenção do hordéolo
Qualquer pessoa pode ter hordéolo em algum momento de suas vidas, uma vez que as pálpebras estão em constante contato com o meio externo e são formadas por estruturas da pele que podem sofrer infecções.
No entanto, é possível ter atenção a algumas medidas para evitar que a lesão apareça, tais como:
- Manter as mãos sempre limpas e evitar levá-las aos olhos;
- Cuidar da higiene do rosto diariamente;
- Manter a região das pálpebras sempre limpa com água e produtos que não a irritem (xampus de pH neutro ajudam a manter as glândulas desobstruídas);
- Tomar cuidado com o uso de maquiagem na região dos olhos, preferindo produtos que não agridam a pele e higienizando pincéis e outros equipamentos de aplicação;
- Visitar o médico oftalmologista frequentemente (pelo menos uma vez ao ano).
Prognóstico e possíveis complicações
A grande maioria dos casos de hordéolo se curam espontaneamente após alguns dias, principalmente se os cuidados forem tomados adequadamente. Ainda assim, é importante se consultar com um médico oftalmologista sempre que esse tipo de lesão aparecer para que seja possível diferenciá-la de outras doenças oculares que podem ser mais graves.
Ainda que as complicações do hordéolo sejam raras, elas podem ocorrer. Uma delas é a celulite orbitária, que se caracteriza pela infecção dos tecidos que preenchem a cavidade orbitária e a parte de trás do olho. Essa doença pode levar à cegueira, se não tratada adequadamente.
Os abcessos típicos do hordéolo, se não tratados adequadamente, podem evoluir para necrose dos tecidos na região, o que também pode se agravar a ponto de afetar a visão do paciente.
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Fontes: